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O telefone tocou...
Era tarde, mas não me arrependo de ter atendido. A resenha estava pronta, já havíamos recebido a primeira e mais de trezentas visualizações aconteceram pouco tempo depois de ter sido postada no Blog. Claro que receber uma resenha do próprio livro, é como receber um pré-diagnóstico, é como segurar nas mãos o resultado de um exame importante, um medo de abrir e ver algo diferente. Mas houve uma surpresa, e como sempre notícia boa gente espalha e eu gostaria muito de dividir isso com cada um de vocês.
Muito Obrigado.
Barbara Biazioli.

 

 

Resenha feita por Camilla Cusatis  

 Beta - Bookaholic

 

 

 

Em meio à inúmeros livros e versões copiadas de alguns tons ou sem nenhum tom, me deparei com uma autora nacional que até então não conhecia, me deparei com um livro que me tirou da realidade de romances insólitos e me transportou até Nova York e com um senso único na escrita, me flagrei comparando a história, com o que eu conheço sobre a Big Apple.

O fato é que, comecei a ler esperando algo nacional, mais simples, e quando percebi estava rindo com o humor lindo e irreverente de Victoria Campbell, ela é inteligente, bom gosto musical e uma bailarina nata, nasceu para isso. Mas o que mais me chamou a atenção nessa doce protagonista é que ela com todo o seu jeito delicado, é uma fortaleza. Uma rocha sólida, coerente e inspiradora. Saber que seu desenvolvimento durante a história não deixou nenhuma de suas características para trás, ela se manteve simples e única, pontos que possivelmente atraíram de forma irremediável o poderoso homem das importações e exportações. Sim, Evan Louis Maccouant, tem sua queda por exclusividades e Victoria com certeza tem muito a oferecer nesse sentido. E como também não amar Evan Maccouant ? Um exemplo de homem das cavernas moderno, com charme, elegância e um coração que vai te surpreender.

Nesse momento você deve estar se perguntando se é mais uma história de uma mocinha que conhece um milionário possessivo, onde ambos se apaixonam e vivem felizes para sempre. Não, meus amigos, essa não é mais uma história. ESSA É A HISTÓRIA! A ÚNICA que me fez acreditar nesses encontros mágicos e em destinos traçados.

Após algumas páginas, ainda descrente de que se tratava de uma autora nacional, percebi que não conseguiria parar de ler, me dei por vencida quando conheci a doce e pequena Alice, e intimamente desejei ter a mesma força que ela. Preciso confessar que eu rezei por ela (e você também o fará).

A leveza e o peso em dose certeira me fez sentir cada sensação, cada abençoada e MALDITA emoção. A riqueza em detalhes, em alguns momentos é tanta que pude ouvir a batida da ponta de sua sapatilha contra o assoalho de madeira cara e bem cuidada (precisei copiar essa frase, ela é perfeita). E eu era uma expectadora dessa dança perfeita, sincronizada e delirante.

Em primeiro plano o romance natural que todas nós gostamos num cenário cujo podemos ver mentiras, poder, sexo, amor e escolhas. Lendo Clube 13 Gael, enxerguei uma história de amor digna de cinema (contem com isso, essa obra vai virar um filme), mas enxerguei uma história sobre escolhas, todas elas. E quais não são as escolhas que temos que fazer?

O ritmo das cenas, o ponto alto que acontece inúmeras vezes e nos tira o fôlego, o olhar deles, o laço que nasce entre eles e como esse amor se desenvolve, é um dos pontos mais altos e fortes. Victoria é forte, decidida. Evan é poderoso, mas sofre por ser ele mesmo. Assim como nós somos a consequência de nossas escolhas.

Estou altamente apaixonada por eles, Victoria, Evan, Alice, e meu único lamento é que não tenho em mãos a continuação, por que o final do livro, é inesperado, é minucioso e altamente intrigante.

Aos futuros leitores, tenho prazer em dizer que temos autores de qualidade, e eu por uma coincidência, uma feliz coincidência, conheci um deles.

Gostaria de agradecer a oportunidade de ler e poder mudar de idéia sobre o que é feito por aqui, tenho orgulho de saber que há mais desses talentos por ai, talentos que não se amarram em modas para escrever, talentos que buscam histórias que nos fazem cantar a música da trilha sonora. Agradeço por participar desses primeiros passos de alguém que com certeza, tem uma linda jornada de sucesso.

 

Visões finais:

Colocar emoção sem afrouxar a personalidade, isso é muito difícil, mais difícil ainda é escrever com a visão masculina, sendo mulher, é quase uma punição. E a autora foi perfeita.

A trilha sonora é algo que deve ser parabenizado, Air de Johan Sebastian Bah, é comovente, sem falar que ele, Evan, é perfeito para ela, segundo a letra de Pink, que parece ter sido feita para o livro.

Os cenários e detalhes, perfeitos. Tão nítidos quanto um passeio despretensioso num dia de começo de outono pela Big Apple.

Espero poder ver de perto essa trajetória, estou profundamente interessada na história de Victoria Campbell e Evan Louis Maccouant, mas tambem estou interessada na história dessa autora, que me levou em dois dias as mais intensas e verdadeiras emoções.

 

             Camilla Cusatis

 

 

 

Resenha feita por Denise Azevedo do Blog Concertos de Leitura

 

http://concertosdeleitura.wordpress.com/2013/08/06/resenha-clube-13-gael/

 

Uma nova classe literária está se firmando, os new adults. Cada vez mais popular com o público jovem brasileiro, a paixão por essa categoria é inevitável. Barbara Biazioli, nova autora nacional, nos surpreende com seu novo romance, o livro Clube 13 – Gael, primeiro de uma série.

Em Gael, somos de cara apresentados a bailarina ruiva Victoria Campbell, uma escocesa revoltada de dezenove anos, despedindo-se de seu país rumo a América do Norte. O que Victoria não imaginava é que essa mudança não seria apenas territorial, mas de vida. Ela passa por um processo significante após conhecer o bonito e misterioso Evan Maccouant, deixando seu lado de menina inocente e ingênua, transformando-se em uma jovem mulher de atitude. Evan é encantador, cheio de segredos, um pouco autoritário, mas não ao ponto de fazer Vick perder o interesse, ao contrário, a todo o momento ela se vê mais e mais envolvida. Tudo acontece muito rápido, quase de forma meteórica, de modo que faz você pensar nas quantas loucuras somos capazes por amor. Eu gostei muito da personalidade de Victoria, a autora foi feliz em compor uma personagem que foge dos padrões das boas meninas, inocentes e chatinhas, aliás, todos os personagens, são bem construídos e cada um deles teve papel fundamental em todo enredo criado. O relacionamento com a família, especialmente, a conflituosa relação mãe e filha, assim como os sonhos e ambições profissionais são explorados pela autora. O cenário é outro ponto bacana nessa história, Nova York é um lugar realmente espetacular.

Barbara escreve de maneira despretensiosa, e isso torna, sem dúvida, a leitura leve e agradável. Uma revelação no cenário nacional, e uma grata surpresa dessa nova categoria literária. Gael é um livro que prende atenção, de leitura fácil e rápida.

Barbara Biazioli é talentosa, não perde em nada para autores internacionais, tem tudo para ser sucesso, aliás, ela já é!


 

  Resenha feita por Patricia Prates no blog Dupla de Resenha duas resenhas

http://dupladeduasresenhas.blogspot.com.br/

 

 

Resenhar Clube 13 - Gael, além de um grande presente da autora, foi uma grata surpresa. Lá se vão incontáveis livros do gênero devorados de forma voraz por esta leitora compulsiva das desventuras e alegrias do coração ao longo dos anos. Me deparar com uma autora nacional ofertando um enredo envolvente, personagens apaixonantes, plenos das características comuns a pessoas do nosso convívio diário, com traços de insegurança, transgressões, dificuldades nas relações familiares e a paixão e dependência emocional do casal protagonista, me levou há horas ininterruptas de leitura na ânsia por saber mais e mais sobre o que Barbara Biazioli tinha reservado nas mais de duzentas e cinquenta páginas deste livro. 

Evan Maccouant e Victoria Campbell, dois jovens de universos diferentes, com experiências de vida bem distintas. Ele, homem de negócios, membro e fundador de um clube restrito onde os integrantes, todos do sexo masculino, se permitem usufruir de prazeres carnais sem nenhuma regra ou limitação. Lindo, bem sucedido, com amigos e uma família amável, Evan teria todos os requisitos necessários para ser mais um personagem clichê seguindo a linha Christian Grey e Gideon Cross, não fosse pela forma leve, jovem, humanizada e com raras referências a ostentação a autora conduz o homem que encanta, não só Victoria, mas os leitores. 

Victoria Campbell, uma jovem que podemos identificar nas meninas-mulheres com quem convivemos. Cheia de vitalidade, sonhos, inseguranças que só o frescor da juventude nos permite ter, incomumente ruiva, é dona de um senso de humor afiado, com respostas na ponta da língua ou, na maioria das vezes, no limite de seus pensamentos, já que expor todas as suas insatisfações a algumas pessoas, como sua mãe, poderia ser considerado, no mínimo, um ato imprudente ou de rebeldia passível de retaliações. Rs

O encontro dessas duas almas se dá na cidade de Nova York, para onde Victoria e o irmão Lucca se mudam provisoriamente antes que seus pais acertem a troca definitiva de endereço para sua nova residência em Washington. Nascida na Escócia, a mudança se dá em virtude da transferência de local do trabalho de seu pai. Rejeitando a ideia de viver na Big Apple e com sonho de cursar faculdade de Arquitetura na Inglaterra, Vick Red, seu nickname virtual, encontra refúgio para se afastar das frustrações e angústias causadas pela mudança indesejada na companhia de dança Gael. Lá desenvolve seu maior prazer, o Balé. E é neste cenário de madeira polida e escura, espelhos e sapatilhas, com o som de As Quatro estações de Vivaldi ao fundo, que se dá o primeiro encontro do casal. O de antes não vale. Este é o grande momento, quando os sentidos são testados. O cheiro, o som da voz, o olhar...

Destaco nesta obra um personagem secundário, mas de extrema importância no texto, a menina Alice. Cabe a ela a função de humanizar, dar profundidade à personalidade e caráter dos protagonistas. 

Barbara Biazioli traz com Clube 13 – Gael, o primeiro livro de uma série que promete sacudir o universo literário nacional, sem restrições e amarras aos personagens para agradar determinado público. Linguagem atual, usual e deliciosamente sensual. Mas se engana quem pensa que apenas o clima de loves in the air prevalece neste livro. Grandes e, por vezes, surpreendentes situações são apresentadas, e o final... Este sim é de tirar o fôlego. E tenho certeza que cada leitor o encarará de maneira ímpar.

 

Patricia Prates

 

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